sexta-feira, 13 de agosto de 2010

doze de agosto

começou com o nosso comboio a ir embora. a abandonar a estação mesmo diante dos nossos olhos. ficámos tão chateados, pois queríamos estar no porto o mais depressa possível! mas umas três horas depois, lá estávamos nós. saí do comboio e foi instantâneo. olhei e lá estavas tu! recebeste-me com aquele teu abraço tão especial, ao qual já eu me habituei tão bem. são estes momentos de reencontro que me fazem feliz, saber que estás lá quando eu chego, lá quando me vou embora. saber que estás sempre lá. e tal como sempre, os momentos contigo são perfeitos e passam depressa demais. e acabam por chegar ao fim. na hora de voltar para casa, não estava feliz. muito pelo contrário. fiquei tão triste, juro que só me apetecia chorar. saber que só te posso ter de tempos a tempos, saber que passam semanas, às vezes meses sem te ver, parte-me o coração. parte mesmo. doí tanto! agarraste-me na mão e eu não queria largar. não queria largar nunca mais. "eu juro que te amo", foi a única coisa que te consegui dizer. só pensava que quando saísses, eu ia ficar novamente sozinha. como sempre. sempre que não te tenho fico sozinha. posso estar rodeada de pessoas, rodeada de milhões de pessoas, continuo a sentir-me só. sinto-me completamente perdida, nem eu própria me consigo encontrar. mas penso nos nossos momentos e tento afastar os espíritos que me atormentam quando não estás. porque estiveste comigo, e eu estava feliz! realmente feliz. coisa que não acontece nunca, apenas contigo. agora, de regresso a casa, fecho os olhos e revejo as caras de hoje, que lentamente vão passando na minha cabeça. foi um dos melhores dias contigo! e eu quero que todos os meus dias sejam contigo. preciso de ti todos os dias, a toda a hora. és a luz do meu dia, a força que me faz acordar e enfrentar mais um de tantos outros dias.
és a minha vida, literalmente.

"eu juro que te amo", meu mundo!



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